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A CHEGADA DO PRIMEIRO FILHOTE.

Desde criança, sempre sonhei em ter um cachorro, aquela sombrinha que nos segue por

todo canto da casa e que preenche o espaço com alegria e amor. Sempre soube da grande

responsabilidade que é ter um animal de estimação, uma vidinha que depende 100% de você

para ter uma vida saudável e feliz. Por isso, foi necessário esperar o momento certo para

finalmente realizar esse sonho.


A decisão de termos um cãozinho em casa veio depois de muito pensar se poderíamos

dar a ele os recursos necessários para que tivesse qualidade de vida. Meu noivo e eu começamos

a conversar sobre as possibilidades: adoção ou compra do animalzinho.

Para batermos o martelo sobre essa questão, pesquisamos o que seria necessário para

cada situação. A adoção permite que um animalzinho encontre um novo lar, é honrável, mas a

forma como a família precisa estar preparada para receber esse bichinho — que muitas vezes

também passou por maus-tratos — é diferente. A família precisa estar preparada para a caixinha

de surpresas que a adoção pode ser, para, com muita paciência, conquistar a confiança do

animal, muitas vezes amansá-lo, para só aí começar a introduzi-lo na rotina familiar.


Como moramos e trabalhamos em apartamento e seria nosso primeiro cachorro, não nos

sentimos preparados para esse desafio, que, se mal gerido, pode resultar na devolução do

animal para a ONG, causando mais traumas e mais sentimentos de abandono. Por isso,

decidimos comprar um cachorro, escolhendo uma raça que melhor se encaixasse no nosso estilo

de vida.


O Buldogue Francês foi o escolhido por ser um cachorro de médio porte, ideal para

apartamentos, muito companheiro e sociável, brincalhão e, ao mesmo tempo, tranquilo. Claro,

tudo também depende do manejo que você terá com o animal. Por isso, é muito importante

pesquisar sobre cada raça, se ela possui alguma necessidade diferente, se ela se encaixa no seu

estilo de vida, para que você consiga proporcionar ao seu animalzinho uma vida sem estresse e

o sonho de tê-lo não se transforme em um pesadelo. Além disso, ao optar pela compra,

pesquisar por criadores responsáveis, que tratam as mamães e os papais com humanidade e

sem sobrecarregar os animais, é essencial — é o mínimo que precisa ser feito para não incentivar

a existência de espaços que exploram essas vidas que não têm como se defender nem como

buscar ajuda.


A chegada do Balrog deixou nossa casa com um clima muito mais gostoso e divertido.

Ele é um filhote muito esperto e curioso — todo filhote é assim, não é mesmo? Estamos

aproveitando que ele ainda é um filhote para podermos educá-lo, estabelecer os limites e, o

mais importante, fazer com que ele se sinta seguro com a nossa presença e com a nossa

ausência. Aos poucos, estamos socializando-o com outras pessoas, passeando com ele no colo,

para que ele seja um cachorro adulto tranquilo e dócil.


Sinto que estamos no caminho certo, e os meus conselhos para você que está pensando

em ter qualquer animal de estimação são: pesquise, entenda o comportamento do animal e seja

responsável com suas decisões. Assim, você poderá aproveitar cada momento com ele com

muito mais qualidade! Ah, e claro, tenha paciência — a adaptação leva tempo.

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